Passos Coelho levou um directo de esquerda nos primeiros minutos ( a anterior opinião sobre o peso da crise) , fez o seu esgar de Jim Hacker e foi à vida . E foi bem. Ainda hoje, a treinar um jovem rogue, encaixei vários directos e ganchos nos primeiros minutos. No aguentar é que está o ganho.
PPC fez tudo o que que alinhavei na antevisão ( está aí mais abaixo). Quase nunca se desviou do guião, saltou (como os leopardos) sobre o seu programa, centrou-se na garganta do adversário - vocês falharam, vocês estão gastos- e não se deixou entrevistar. Reparem que os esgares à Jim Hacker, a partir do primeiro terço do debate, deram a vez a um sorriso complacente. Estava feito.
Sócrates, com a jugular aberta, a certa altura, pediu a ajuda do amor de Deus. Uma boa ironia. Passos atirou-lhe"Não é por amor de Deus, são os factos".
Já vi, de relance, naquele tom ligeiro de trombeta, que muitos pensam que isto está ganho. Não está. Lá iremos.
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