É espantoso constatar como tantos jornalistas-bloggers-comentadores encartados parecem ter nascido ontem. Vejo-os interpretar a luta entre os chefes partidários como se de umas eleições para a associação de estudantes se tratasse.
Estarmos numa situação angustiante, estarmos em eleições antecipadas, estarmos num quadro de incerteza absoluta - nada parece impressionar os analistas. Continuam a relativizar a sucessão dos "pequenos erros" e amarrados a uma escatologia da tão querida ( deles) " narrativa" das culpas.
Com sondagens tão apertadas, as qualidades de liderança fazem a diferença. Já não conta a caderneta de escuteiro e o atestado de probidade. O medo, o verdadeiro juiz destas eleições, não depende da afirmação deste ou daquele actor. O medo é o terreno e o líder é o que pisa o terreno. Será no sentir , mais do que no compreender, que o povo decidirá. Embalando com Valery, sem o medo não há o bem sem o mal que ameaça o bem.
Ora pensem: quem vos parece encaixar melhor nesta descrição?
Ora pensem: quem vos parece encaixar melhor nesta descrição?
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