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domingo, 15 de maio de 2011

METAPOLÍTICA (VI):

É espantoso  constatar como tantos jornalistas-bloggers-comentadores encartados parecem ter nascido ontem. Vejo-os interpretar a luta entre  os chefes partidários  como se de umas eleições para a associação de estudantes se tratasse.
Estarmos numa situação angustiante, estarmos  em eleições antecipadas, estarmos num quadro de incerteza absoluta -  nada parece impressionar os analistas. Continuam a relativizar a sucessão dos  "pequenos  erros" e   amarrados a uma escatologia da tão querida ( deles) " narrativa" das culpas. 
Com sondagens tão apertadas, as qualidades de liderança fazem a diferença. Já não conta  a caderneta de escuteiro e o atestado de probidade. O medo, o verdadeiro juiz destas eleições, não depende da afirmação deste  ou daquele actor. O medo é o terreno e o líder é o que pisa o terreno.  Será no sentir , mais do que no compreender, que o povo decidirá. Embalando com Valery, sem o medo não há o bem sem o mal que ameaça o bem.
Ora pensem: quem vos parece encaixar melhor nesta descrição?

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