A edição ( D.Quixote, 1971) é acarinhada. Começa porque o exemplar está dedicado ao meu pai, com quem Carlos de Oliveira manteve uma relação de quase amizade. Depois, porque a capa é de Lima de Freitas e as fotografias são de Augusto Cabrita. O Aprendiz de Feiticeiro reúne dezenas de escritos vários ( é lá que podemos ler a reportagem que Oliveira faz do funeral de Afonso Duarte, esse esquecido que já foi lembrado aqui no Mau-Mau).
A página tantas: Escreve-se sempre num ponto morto, entre duas velocidades: a que se extinguiu e a que vai surgir. Isto para desbobinar sinónimos: a pausa é a morte aparente que é a vida fingida que é a criação literária.
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