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sábado, 12 de março de 2011

A TAL GERAÇÃO (II):

O JPP tem razão quanto à  massagem  dos media à manifestação de hoje, mas não é nada que não se esperasse. Recapitulando com Kraus:  no jornalismo político  não importa o tamanho do alvo, mas a distância. Neste caso,  a colagem  ao "grito  de uma geração"  significa colar  o nariz ao vidro   embaciado:  apenas queremos  ver o  vapor, portanto, não queremos ver mais nada.
Por outro lado, é necessário compreender que este embrião de movimento ( pode acabar congelado)  não dispõe de uma máquina partidária com lugar marcado nos media. De certa forma, o enlevo mediático acaba por ser uma correcção da relação de forças.
Observar o terreno. É o que farei hoje, em Coimbra. What I see, what I see,  como Joseph Roth ensinava.


Nota: leio na imprensa local que os dirigentes da AAC preferem ir à manifestação de Lisboa. Nem  em tempo de crise a parolice descansa.


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