O JPP tem razão quanto à massagem dos media à manifestação de hoje, mas não é nada que não se esperasse. Recapitulando com Kraus: no jornalismo político não importa o tamanho do alvo, mas a distância. Neste caso, a colagem ao "grito de uma geração" significa colar o nariz ao vidro embaciado: apenas queremos ver o vapor, portanto, não queremos ver mais nada.
Por outro lado, é necessário compreender que este embrião de movimento ( pode acabar congelado) não dispõe de uma máquina partidária com lugar marcado nos media. De certa forma, o enlevo mediático acaba por ser uma correcção da relação de forças.
Observar o terreno. É o que farei hoje, em Coimbra. What I see, what I see, como Joseph Roth ensinava.
Nota: leio na imprensa local que os dirigentes da AAC preferem ir à manifestação de Lisboa. Nem em tempo de crise a parolice descansa.
Nota: leio na imprensa local que os dirigentes da AAC preferem ir à manifestação de Lisboa. Nem em tempo de crise a parolice descansa.
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