Luís Veiga ( Maria) Leitão ( 1915-1987). De Moimenta da Beira ao Brasil ( exílio político) e por fim o Porto. Seara Nova e Vértice, claro, mas também trabalhou com Melo Viana, Egito Gonçalves e Rebordão Navarro nos portuenses fascículos Notícias do Bloqueio. É descrito como poeta-militante, coisa que não sei o que significa. Também não é muito lembrado e, na minha opinião, sem grande celeuma. Só que na poesia há sempre a contradição. Assim, recordo-o aqui com este pedaço militante e bom:
Que nos cubram de ameaças e de espanto
Que nos cortem as asas mas o canto
Voa muito mais largo do que as penas.
( Latitude, 1950)
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