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quarta-feira, 1 de junho de 2011

O MEU VOTO (II):

Na altura dos pseudo-empates técnicos, escrevi aqui ( e,  até antes, no Mar Salgado) que acreditava na vitória do PSD. A explicação residia na intrepretação que faço da velha lei da política: seis anos de governo e uma situação como a actual não deixam margem para novidades. Também continuo a pensar que será uma vitória apertada ( agora, no típico movimento bipolar, já se fala numa vitória folgada). Acontece que os problemas só agora começarão.
Como não tenho agenda nem ambições pessoais no que ao comentário político diz respeito, encaro com preocupação a capacidade de uma equipa política que ainda há dois anos defendia um TGV de produção nacional, apenas porque tinha perdido para MFL ( veja-a a peça: "Mais uma diferença para MFL"). É notável que , apesar disto, muitos soldados do actual PSD ( incluindo jornalistas) tenham   a lata de falar  em rancor dos ferreiristas e pachequistas? É, mas também é a natureza humana. Ou seja, tanto quanto me diz respeito, ainda é uma equipa das divisões inferiores da  política ( não quero acreditar que tenham dito coisas dessas com convicção, porque então seriam apenas perigosamente estúpidos).
Também é verdade que, por não ter a tal agenda nem as tais ambições, concedo que o novo governo venha a ser um bom governo. Muita coisa mudou e é possivel que o novo governo pense mais  no país  e menos  na sua reeleição. Parafraseando Victor Cunha Rego, a rua será um lugar perigoso. Do meu posto de espectador da província apoiarei sem reserva mental  tudo que me parecer bem feito. 
O meu voto, esse já está decidido ( ver em baixo)  e é instrumental.
Fim de análise metapolítica, regresso a outros matos.

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