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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Fim.
Estarei escondido aqui e nas páginas da Ler.
BALANÇO:


1) O livro não inclui outras narrativas. O livro quer mostrar como o que escrevemos não nos impede de falhar.

2) Não há nenhuma tentativa de inovar na pontuação: Mário fala sozinho.

3) Uma coisa é certa: no Mau-Mau não há a quantidade habitual de clichés  fedorentos que podem encontrar nos livros dos queridos da crírica literária lusa.

4) Estou a trabalhar no meu projecto ( disfarçado de  adaptação de um mito português aos tempo de  hoje).  É anterior ao Mau-Mau. Talvez tenha direito a   um blog no qual anotarei o que me apetecer.

5) Continuarei arredado do sistema lisboeta-mediático. Se acabar o livro, procurarei uma pequena editora  regional ou tentarei uma edição de autor.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

CAIXA DE CORREIO:

Entro em sabática de blogues. Como a sabática será longa, mensagens  podem ser deixadas nesta caixa de comentários. Só mensagens ( dificuldades de distribuição do livro, correcções, etc).

Nota: quem estiver interessado em jantaradas e discussões em Caminha-Moledo, na primeira quinzena de Agosto, deixe contacto.
VERÃO QUENTE (VI):

A urgente coligação está quase pronta. Se tem arrancado antes das eleições, seria uma aliança. Uma coligação é fraca, uma  aliança  é forte.
Uma aliança traduz uma vontade férrea e franca.  Uma coligação é apenas um pacto. Pode ser táctico ou defensivo, mas será sempre circunstancial, portanto, frágil.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

DIÁLOGOS DO FUTURO (VI):

Aperfeiçoar-me no fracasso. Ir ao encontro dele.

Carlos de Oliveira- Teremos  descoberto um mito? O astro canibal que se alimenta de todo os outros?
Benjamin- O editor disse-me: O que o senhor escreve não tem qualquer efeito sobre o público, não atrai mesmo nada.

Sim. Serei constante.
VERÃO QUENTE (V):

O mar, o mar. Tanto que o ouvi na última campanha: temos de nos virar para o mar. Se fôssemos suiços ou paraguaios , ainda  se percebia este encavalitamento nas costas de um vizinho para espreitar o mar. Pois se ele está mesmo à nossa frente, por que raio temos de nos virar para ele? Para onde andámos  nós virados?
O pior é que se nos dá para imitar os boat people acabamos  nos Açores.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

 DIÁLOGOS DO FUTURO (VI):

A direcção-geral da Administração Interna  diz que os mortos são uma falsa questão*:

Borges- A democracia é  uma suspeição baseada na estatística.
Auden- Ser era um incómodo arcaico.

 A direcção-geral é uma paideia.


* a partir do oitavo minuto


DIÁLOGOS DO FUTURO (V):

Com a crise, como  fica  a ideia  material da felicidade?

Gracián- Existem espelhos para  a cara , mas não para o espírito.
Agostinho- Não é certo, pois, que todos queiram ser felizes.
Gracián- Sim, nos grandes apertos, não há melhor companhia do que um bom coração. 

Vocês não são deste  tempo.


VERÃO QUENTE (IV):

Estes governos  socialistas e burocráticos são todos iguais. Não lhes bastava uma Comissão Parlamentar de Finanças, um Banco de Portugal, um Tribunal de Contas e uma Troika: tinham de arranjar  um zingarelho para fiscalizar os fiscais das contas  públicas.

terça-feira, 7 de junho de 2011

VERÃO QUENTE (III):


1) Se bem  recordam, o Engenheiro Belmiro de Azevedo  iniciou o socratismo espectacular-televisivo-moderno  com umas implosões em Tróia. Agora inicia o passismo com muitos elogios, enquanto ferra no anterior  homem do TNT e volta  a chamar empregados  aos  ministros ( Marques Mendes estava um bocadinho acima , na categoria de porteiro).

2) Ana Gomes ( na Antena1) desenterrou a história "do político português que ia de cabeleira postiça  aos prostitutos" ( sic) , isto numa peça toda ela dedicada a Paulo Portas. 

Os amplos consensos e os trabalhos de equipa arrancam cheios de força.
DIÁLOGOS DO FUTURO (IV):

O  Reverte diz que  a mulher é o único herói interessante do século XXI.

Valery- Deus criou o homem e,   ao descobrir que estava só, deu-lhe uma companheira para que percebesse melhor a sua solidão.

Então prefiro a heroína.